segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

2012 teria sido difícil?


Por tese esse foi um ano difícil e chato.
Um ano que economicamente parecia querer embalar no inicio, mas que foi perdendo a força com o tempo. E assim ele passou no "Acho que agora vai".
Conversando com um amigo ele me disse: "ainda bem que podemos colocar a culpa no fato de ser bissexto".
Fiquei aqui pensando e com a sensação de um ano perdido cheguei a antítese.
Como pode ser ruim economicamente se firmei novas parcerias, abri novos clientes, tenho várias propostas que ainda não aconteceram, tive trabalho o ano inteiro mesmo com o dinheiro curto.
Como pode ser ruim o ano que marcou os 15 anos de minha filha com direito a uma festa inesquecível ao lado de amigos e parentes.

Como pode ser ruim um ano onde o sujeito consegue ter três alegrias futebolísticas: Libertadores, Mundial e a queda do Palmeiras.
Como pode ser ruim um ano com um Show inesquecível com ajudas dos amigos, participação do Edvaldo Santana, sob a lua azul e que ao final rendeu um disco que esta saindo na porta do forno.

Como pode ser ruim um ano, melhor dizendo, mais um ano que somamos juntos eu e a Anna.

Como pode ser ruim um ano onde terminamos, se não mais saudáveis, em pé.
Por que será que as tristezas marcam mais que nossas alegrias?
Vinícius de Moraes já dizia “É melhor ser alegre do que triste” e que a “Tristeza não tem fim, felicidade sim”.
E é sempre assim, alegria e tristeza estão presentes nas nossas vidas uma a lado da outra, ou melhor, uma não existe sem a outra.
Porém a tristeza, sendo um sentimento que responde a estímulos internos, como recordações, memórias, vivências; ou externos, como a perda de um emprego, título, ou de um amor. Não se trata de uma emoção, que é uma resposta imediata a um estímulo. No caso da tristeza, nosso organismo elabora a sensação e amadurece-a antes de manifestar. É uma resposta natural a situações de perda ou de frustrações, em que são liberados hormônios cerebrais, chamados neurormônios, responsáveis pela angústia, melancolia ou coração apertado.
E como ninguém recebe notícia boa toda hora fica difícil se livrar da tristeza. Ficamos o tempo todo cobrando de nós mesmo uma felicidade constante. Queremos que a alegria dure eternamente. Robert Wright acredita que a tristeza tenha sua participação até mesmo no processo evolutivo. “Se a alegria que vem após o sexo não terminasse nunca, os animais copulariam apenas uma vez na vida”, diz Wright. Então ela não pode ser tão ruim assim. O mesmo Vinícius dizia: “pois pra fazer um samba com beleza é preciso um bocado de tristeza senão não se faz um samba não”. E principalmente na música percebemos a importância da tristeza na criação com suas dores de cotovelo, saudades, etc.
Talvez a síntese da vida esteja no equilíbrio entre tristeza e alegria, nesta flutuação entre os dois sentimentos ao qual percebemos no dia a dia. E sendo assim talvez devêssemos não valorizar tanto os estímulos internos para que a tristeza não tome conta de nossa vida bem como não cobrar-nos a felicidade eterna e nos entristecermos com a frustração de não consegui-la.
E aos meus amigos e amigas desejo que as festas sejam repletas de alegrias e que a tristeza seja passageira. Para o novo ano que a alegria continue equilibrando a tristeza e nos inspirando a viver a vida.
Antes que eu me esqueça queria dizer que posso ser um amigo displicente mas não sou um ex-amigo.
Abraços e boas festas



Um comentário:

Giba disse...

Só posso dizer ... fantástico meu amigo... que Deus, seja lá qual for... continue abençoando você e sua família... e que você continue sendo a pessoa maravilhosa que é... tenho muito orgulho de ser teu amigo, há tanto tempo. Você não é displicente como amigo... pode até parecer... mas não é não!!!

Feliz Natal e que em 2013 possamos fazer muito som juntos, paz e saúde.

Giba.