Poderia dizer que
2017 foi um ano no mínimo inquieto.
E nessa inquietude
teve amigo que se foi, teve amigo que chegou, teve amigo que quebrou,
amigo que enricou e até amigo que emplacou. E é nessa calmaria que
o ano está por acabar e digo está por que ainda pode acontecer algo
nesses últimos dias ou sei lá horas desse inquieto 2017.
Outro dia estava lendo uma matéria nas colunas de ciências cujo o tema era: as coisas que a ciência tem dificuldade de explicar. O que me chamou a atenção e me fez prolongar a leitura foi encontrar a Turbulência como sendo uma das principais coisas sem explicações. Deparei-me com a frase atribuída a diversos cientistas, porém de autoria desconhecida, que resume bem o que se sabe sobre o fenômeno: “Quando eu encontrar Deus, eu vou fazer duas perguntas para ele: por que a relatividade é tão complexa e como se explica uma turbulência. Deus terá uma resposta para a primeira”. E ai fiquei muito intrigado com a complexidade da Turbulência que resolvi dar uma pesquisadinha sobre o tema que faz com que os físicos só esperem a compreensão na resposta do criador.
Outro dia estava lendo uma matéria nas colunas de ciências cujo o tema era: as coisas que a ciência tem dificuldade de explicar. O que me chamou a atenção e me fez prolongar a leitura foi encontrar a Turbulência como sendo uma das principais coisas sem explicações. Deparei-me com a frase atribuída a diversos cientistas, porém de autoria desconhecida, que resume bem o que se sabe sobre o fenômeno: “Quando eu encontrar Deus, eu vou fazer duas perguntas para ele: por que a relatividade é tão complexa e como se explica uma turbulência. Deus terá uma resposta para a primeira”. E ai fiquei muito intrigado com a complexidade da Turbulência que resolvi dar uma pesquisadinha sobre o tema que faz com que os físicos só esperem a compreensão na resposta do criador.
Não sou físico e
nem tenho a pretensão de sê-lo e por isso peço desculpas
antecipadas pelas bobagens técnicas que posso vir a escrever.
Um exemplo que
peguei em uma matéria no site da BBC Brasil me fez achar que entendi
o que acontece: “O movimento feito pela água em torno do pilar de
uma ponte que atravessa um rio de forte correnteza é um exemplo
perfeito de turbulência.
As moléculas na
água começarão a bater no pilar e, por sua vez, contra si mesmas.
Uma série de movimentos é então produzida com uma variedade de
direções e velocidades.”
No que entendi sobre
turbulência, seja dos fluidos, do ar, quântica, ou qualquer outra
percebida por nós, ela se da quando ha uma bagunça nos fluxos, algo
como aquelas cenas do trânsito na Índia ou ainda em Curitiba ou
Cuiabá, ou seja, é um movimento desordenado, um carro que vira sem
dar seta. Poderia todo mundo seguir o fluxo mas tem uns malucos que
cismam de bater no pilar e saem por ai, sem dar seta, mudando de
direção pra tudo quanto é lado. Alguns por ideologia, outros por
serem induzidos ou ainda os que vagam sem razão alguma.
Me observando e
observando as pessoas penso no quanto a vida anda turbulenta.
Antigamente as pessoas acordavam e já tinham as suas tarefas.
Acordavam, se lavavam, tomavam café, saiam pras suas atividades,
paravam para o almoço, voltavam pra suas atividades, chegavam em
casa, banhavam-se, jantavam e dormiam. O Radio e depois a Televisão,
incluíram novos elementos a esse fluxo: Hora do Brasil, Hora da
Novela, Jornal Nacional, entre outros, mas mantiveram um fluxo
seguido pelas famílias. E como estávamos todos no mesmo sentido no
fluxo, não havia turbulência. Hoje almoçamos em restaurantes,
assistimos séries cada um a sua; na sua hora; em qualquer lugar,
conversamos com amigos no serviço; na escola; no restaurante; no
banheiro; nas férias e desrespeitamos qualquer fluxo que possa ser
imposto a nossa vida. Em outras palavras vivemos em turbulência a
todo momento. Independente de rotina, em nosso fluxo, havia tempo pro
trabalho, família, amigos, lazer e descanso. Os fluxos eram mais
harmônicos, não havia tanta colisão.
Claro que o mundo se reinventa nos conflitos e que o cotidiano tão bem retratado por Vinícius de Moraes e Chico Buarque, pode ser entediante e que mesmo tendo um violão é do ser querer se arriscar tal qual o messias do fundo do rio retratado em Ilusões de Richard Bach.
Claro que o mundo se reinventa nos conflitos e que o cotidiano tão bem retratado por Vinícius de Moraes e Chico Buarque, pode ser entediante e que mesmo tendo um violão é do ser querer se arriscar tal qual o messias do fundo do rio retratado em Ilusões de Richard Bach.
Não quero explicar
a turbulência pois afinal não sou físico, muito menos o criador.
Queria apenas nesse momento pit-stop da vida, que é o final do ano,
te desejar ou ainda, pedir que mesmo de vez em quando possamos
retomar o fluxo para nos encontrarmos no mesmo sentido por algum
tempo em vez de nos esbarrarmos feito moléculas malucas na
turbulência do dia a dia.
Boas festas e que
2018 seja de voo estável em céu de brigadeiro.